Nunca é somente um tal labor
Nem a semente deitada ao chão
Que faz o homem ser senhor
Do que se torna a plantação.
Nunca é a foice, nem a enxada
Que tudo renova no seu corte
E que faz a vida replantada
Quando à mesma surge a morte
Mas é o ardor deste trabalho
Que leva o pão à mesa, à casa
Que cria um rito, nunca falho,
Da semente morta em cova rasa
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário