Como uma brasa sufocada
Eu preciso de ar para viver...
Não de um ar que a invada
Mas deste que a chama apagada
Busca em si reascender.
Contrário ao fogo ardente
Que queima a carne consumida,
Busco o amor incandescente
Tão vibrante, tão diferente
Única razão de minha vida.
Embora tudo pareça contrário
Nste universo tão sozinho...
Sei que é apenas necessário
Não ser sozinho nem solitário
Na solidão deste caminho.
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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