lá embaixo segue um rio
Eu não sei onde me leva...
Mesmo assim eu pressagio,
Na correnteza, um desafio
Que ele cala e me observa.
A tarde, um manto sombrio,
Se abate sobre tudo..
As aguas gemem, desconfio
Que, como um velho doentio,
Fiz meu rio ficar mudo...
Tudo é triste, um calafrio
Me percorre... Já não sei...
Arde em chamas o plantio
De meus sonhos, sou vazio
Morto no rio que criei
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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