Tenho sede como um beduíno,
Indo a esmo pelo deserto,
Debaixo de um sol a pino,
Cansado como um peregrino
E nenhum poço por perto.
Não busco água nem é sede
Que se aquiete ao beber...
Busco o que busco e, vede,
Dentro de mim uma parede
Que não se pode remover.
E esta sede inconformada
Beberá tudo que sou...
Sem deserto e sem jornada,
Serei como água parada
Que o beduíno abandonou.
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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