O sol frio, desesperador,
Das manhâs de inverno,
Desperta em mim a dor,
A dor de não ser eterno.
E a eternidade faz doer
Sem nenhuma compaixão,
Não pela busca do saber
Mas de viver sem razão.
E nessa inútil alegoria
Das manhãs que nunca vêem,
Uma existência mais fria
Que o inverno que elas tem.
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário