A noite sempre segredou-me
Aquilo em mim já escutado,
Um pouco apenas, só um nome
Tão duramente segredado.
Então me fiz de revoada
Que faz o tempo sempre cego,
Que voa em voz silenciada
No mesmo nome que carrego.
É intolerável que o mundo
Seja uma coisa que eu suponha,
O não sonhar é tão profundo
Por isso o mundo não me sonha.
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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