A tempestade quando parou
Deixou na terra uma mágoa,
É uma marca que ficou
Ali, Presa na poça d'água.
E a gente não adivinha
Olhando a água tão turva,
Que a dor de ser sozinha
Ficou na poça sem chuva.
E é uma angústia exiliada
Que faz tudo se comover,
A poça, filha da enxurrada,
Só vê a mãe quando chover.
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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