No fim da rua deserta
Dá vontade de morrer.
Não de uma morte incerta
Mas desta que desperta
A ausência de viver
Porque a rua executa
Numa prece ou coisa assim,
Com precisão absoluta
De quem não fala, escuta
Muito lá dentro em mim.
É como se ela tivesse
Uma alma dentro de si,
E quando falasse em prece
Dissesse ou nada dissesse
Daquilo que de mim ouvi.
Marcus Di Philippi
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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